A retoma da atividade permite ao grupo Fehst olhar para o futuro com novos projetos em curso que permitem a multiplicidade de mercados, diversidade de clientes e abrangência de produtos e tecnologia. “Estamos a viver um mês historicamente. Anualmente, celebramos o nosso aniversário em festa, mas fomos este ano apanhados pelo coronavírus que dificultou e diferenciou as nossas vidas, inclusive o nosso trabalho. Em 25 anos, nunca assisti a um ano idêntico como este, com tantas dificuldades e com tantas proteções, mas enquanto empresário, reitero que as empresas têm de adaptar-se e têm de reagir perante essas necessidades”, referiu Hatto Fehst, administrador e fundador do Grupo Fehst.

Os colaboradores da Fehst tiveram de adaptar-se às novas medidas de proteção e segurança na empresa, enquanto outros encontram-se em layoff ou em teletrabalho. Já a Enancer, que pertence ao grupo, continuou a sua produção. “Além das medidas para proteger o nosso pessoal, temos alguns colaboradores em situação de layoff, por falta de encomendas, e outros em teletrabalho, enquanto que o mesmo não se aplicou na Enancer devido à diversificação dos mercados e dos clientes, permitindo a flexibilidade e sobrevivência”, explicou o administrador.

A Fehst foi fundada em maio de 1995 através de uma operação de management buyout (MBO) da Grundig Componentes. Na altura, a empresa produzia apenas componentes como circuitos impressos, transformadores, peças metálicas e plásticas para a Grundig, em Braga.

Com visão para o futuro e com um balanço positivo de todo o trabalho desenvolvido durante os 25 anos de existência, o grupo Fehst encontra-se a fornecer soluções completas para toda a União Europeia, a restruturar o modelo de organização, com o apoio da Ernest&Young, a implementar um novo software V-10 da Primavera e a digitalização dos requisitos da Indústria 4.0, com um projeto de formação aplicada promovida em parceria com a Bosch Consulting.